segunda-feira, 4 de agosto de 2008

7...



Mágoa

ouço o silencio cortante
do pensamento
que afoga o meu olhar,
tinjo-me de negro.

vasto é o deserto
que me despeja a alma,
esvazia o derradeiro afecto,
murcho por dentro.

mágoa amarga escoando
nas minhas veias
criando torrentes de dor,
corto-me por fora.

trago a mágoa tatuada na minha pele
cunhada em ferro ardente na minha alma,
perdemos-nos um do outro
ficou a dor da saudade.

6 comentários:

Unknown disse...

Tu não perdeste absolutamente nada!

Amigo... Levanta-te, sorri, ilumina quem te rodeia com a tua luz, dá sempre o melhor de ti ... isto é o que fará com que saibas que vale sempre a pena!

Transforma a mágoa, resolve contigo e só contigo e ... Vive!

E se não for por ti que és teimoso (mais que eu :D) que seja por aqueles que gostam de ti... e EU GOSTO!

e não há cá "mas...! Ouvites!!??

beijos

Tongzhi disse...

Eu acho que a Natacha está coberta de razão!
Há que seguir em frente e virar as páginas menos boas da nossa vida!
Abraço

Unknown disse...

Eu acho que a Natacha esta coberta e embebida de razão! Temos que ir em frente, sempre,,, encara isso como a única possibilidade,,, não ha outra! Acredita que sei o que estas a sentir,,, mas a vida tem coisas destas e vale a pena continuar, porque se aquilo que viveste foi bom,,,, o que te espera será sem dúvida muito melhor.
Abraço

bueno disse...

eu, como sou mais simples e objetivo, cito aqui uma velha cancao brasileira que diz: "caiu? levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!" Nao tem outro jeito, a vida é muito curta para caírmos para sempre nos buracos do nosso caminho. Eu sei, é fácil falar...

bueno disse...

opps, tira o segundo para (redundou)

João Roque disse...

Mais um a dizer que nada há a acrescentar ao que foi dito pela Natacha; é impossível ser mais directa e amiga ao mesmo tempo.
Beijo para ela e abração para ti.

Claro que o poema, apesar de triste, é muito belo.