segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Sombra

num beijo esquecido
dissolves o sonho
que é só meu.
absorves timidamente
o aroma da minha pele.
indiferente,
rejeitas o fogo ardente
da minha pele,
apartas-me de ti.
num afecto fugidio
seduzes a esperança.

na sombra do pecado
extasio o doce sabor
da tua pele.
num trago sinto
o sabor doce e amargo
do teu ser,
fragmentos da tua existência
perdidos em mim.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Can't Fight This Feeling

Acho que já nem sei bem o que dizer ou pensar...
Há coisas que só em pensar nelas magoam...
Acho que vou dar um tempo, e esquecer certas coisas, nada melhor de que não pensar nelas, nem sequer olhar para elas...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Queen - Somebody to Love

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

sábado, 8 de dezembro de 2007

Mensagem

Ontem recebi na minha caixa postal um EmotionCards com um poema carregado de sentimento, seja qual for a sua origem o poema está repleto de sentimento.
Tomei a liberdade de o publicar.

Te amo tanto que chega a doer,
Doer o meu peito,
O peito que você faz sofrer.

Te amo tanto que chego a chorar,
Por não ter você
Aqui para me abraçar.

Te amo tanto que só sei sofrer,
Porque eu te vejo
De uma maneira que você não me vê.

Mas posso dizer que te amo tanto,
Que nunca vou te esquecer,
Porque esquecer você seria
Esquecer o amor de viver.


Assinado
Uma Pessoa que Te Ama Muito

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sentir

sussurra-me o teu mais intimo desejo, segredo
guardá-lo-ei no silêncio do meu ser

soletra-me doces palavras de amor
guardá-las-ei no mais intimo do meu ser

derrama os teus mais tristes sentimentos
dar-te-ei o meu mais doce sorriso

oferece-me os teus sonhos
vivê-los-ei como se fossem meus

brada aos teus fantasmas
afugentá-los-ei contigo

domingo, 25 de novembro de 2007

O meu sonho...




Geisa Cruvine

Respondendo ao desafio do meu amigo João Navarro, deixo-vós aqui em breves mas sinceras e sentidas palavras o meu sonho.

Digamos que não serei o único a dizê-lo muito menos a pensa-lo, mas mesmo assim gostaria de escrevê-lo aqui neste meu cantinho.
Gostaria que o mundo fosse melhor, sem ódio nem rancor, xenofobias e fobias que atentem contra a dignidade do próximo. Gostaria que as pessoas se amassem pelo que verdadeiramente são...

Em suma, uma vez que o saldo da minha vida se resume a soma de sucessivas perdas, gostaria que uma vez na vida fosse bafejado com a sorte de poder ser amado por alguém, sem complexos e restrições, e que essa pessoa me deixasse ama-la de volta com todas minhas forças...
Bem sei que parte da culpa desse meu insucesso se deve em parte a mim, e a um grande factor que me ultrapassa...

Restava agora passar a cadeia ao meus amigos, mas como alguns deles já foram nomeados e apenas me restavam poucas mas boas alternativas, deixo ao vosso critério darem seguimento a esta corrente...



domingo, 18 de novembro de 2007

Vancouver Film School (VFS)

Happy



Kiss That Frog

domingo, 4 de novembro de 2007

Frases soltas...

Há dias assim, em que me apetece adormecer e não acordar, outros acordar e ver que tudo não passou de um pesadelo...
Da teoria a pratica separa-os um enorme abismo...
Procura-se quem o deseje e o saiba dar em troca...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Clã - Tira a Teima

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Meditar

Neste momento encontro-me num deserto de palavras e emoções, sem motivo aparente (digo eu).
Apenas vós posso dar o meu silêncio e os meus pensamentos.







Simon Webbe - my soul pleads for you

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Carlos Pena Filho

Gostei tanto do poema (soneto) do poeta Carlos Pena Filho publicado pela minha amiga Little Girl Blue que decidi publica-lo no meu blog.

A solidão e sua porta

Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).

Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha

a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida

com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.

Carlos Pena Filho

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Ufa...

Ontem foi um dia em grande, duplamente comemorável...
Finalmente vou puder descansar um pouco, depois de um esforço enorme...
Volto depois de um merecido "descanso do guerreiro", até lá, fiquem bem...

sábado, 8 de setembro de 2007

Sem tempo

Tenho andado muito ocupado e sem tempo, até lá vou me mantendo ausente. Espero que compreendam.
Um forte abraço a todos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

<2> até quando

até quando esperar!
que a chuva caia
e molhe a minha seara.

até quando esperar!
que o sol brilhe
nesta minha eira.

até quando esperar!
que o vento leve
as folhas secas do meu jardim.

até quando esperar!
que a terra volte de novo
a germinar cheia de esplendor.

domingo, 5 de agosto de 2007

Renascer

no dia em que nascer
outra vez, não quero ser
nem homem, nem mulher
quero apenas viver

despido de preconceito
vestido de rectidão
livre de arrependimento
repleto de emoção

resguardado da degradação
jamais ser vítima
dessa raça maldita
purificar o coração

extravasar a pureza
interioriza a leveza
personificar a grandeza
sustentar a certeza

despojado do mal
munido do essencial
filho do espiritual
verbalizar a linguagem universal

domingo, 29 de julho de 2007

Recordações

quando a vida
desgasta os sentidos
resgato do fundo
as memórias perdidas

espanto a saudade
com lembranças garridas
emalo a verdade
o perfume das nossas vidas

bebo da lembrança
o sumo da vida
o que desígnio alcança
da tua presença cálida

lambo as feridas
das batalhas perdidas
das memórias rasgadas
das vidas passadas

guardo o resto da amargura
nos escombros da vida
da inocência pura
para sempre calada

visto de esperança
mesmo que fugidia
de cores vadias
na cadência desta dança

respiro o calor
da fogueira da vida
os pedaços de amor
guardados na calada

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Correntes

Respondendo ao passar do testemunho do meu amigo Pinguim, aqui deixo a minha lista de um nisto entre os livro que ultimamente li e os que guardei na memória:

  • Paulo Coelho, Onze minutos;
  • Isabel Allende, A cidade dos deuses selvagens;
  • Luigi Pirandello, Um, Ninguém e Cem Mil;
  • Miguel Torga, Bichos;
  • Eça Queirós, Os Maias.
E assim passo a palavra:

sábado, 21 de julho de 2007

Pensamentos...

No dueto do amor
nem quero ser presa
nem predador
busco a incensa

desejo simplesmente
semear
colher
viver

arrisco comunicar
na incerteza de captar
a tua atenção
o teu coração

desejo simplesmente
um olhar
o teu abraçar
beijar

incompleto o meu ser
anseia por te ter,
não viver
um amor que é só meu

eis o que tenho para dar
o meu olhar
o meu viver
o meus sonhos de menino

se o amor assim o desejar
há-de a minha alma
querer beijar, beber
como quem ama.

domingo, 15 de julho de 2007

Além de um simples olhar

"olha" para mim com atenção
nem tudo está ao alcance
de um simples olhar
embrenha-te no meu ser
sente o provir do meu desejo.

apaga as luzes, venda os olhos
sente o perfume do meu ser
escuta a melodia do meu coração,
tranquilamente, espera pelo fruto.

serve-te do verbo amar
em toda a sua plenitude
não esgotes em vão a palavra amar.

não desejo a prosperidade material
aspiro a virtude espiritual,
é isso que tenho para te dar
se me deixares, amar-te-ei
até ao limite do meu ser.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

sábado, 7 de julho de 2007

Chispa fogosa

Se no jardim da amizade, tu és a flor e eu o oxigénio (ou vice-versa), se ambos não cooperamos, ambos deixaremos de coexistir.

sábado, 30 de junho de 2007

Sentir...

Sim, chamem-me pessimista! Sou como o fado, triste, está-me tatuado na pele...


dá tréguas ao teu coração,
tantas batalhas perdidas
apenas agonizam feridas gravadas,
não traves cruzadas em vão
não evangelizes corações
não ajustes utópicos perdões,
a alma virgem
o fiel companheiro de viagem
há muito se escoou
antes de encetar a cruzada.
urge agora salvar a alma
da derrocada final,
baixar as armas, a guarda, afinal
o fado está traçado,
que a suave brisa, limpe a tua alma
irradie o destino sem horizonte.

sábado, 23 de junho de 2007

sábado, 16 de junho de 2007

Chispa fogosa

Pinta o presente de cores vivas e frescas...

domingo, 10 de junho de 2007

Aprender

Aprendi que:

  • não vale a pena investir em algo que a partida está condenado ao fracasso;
  • dar o nosso amor a quem não sabe aceita-lo, apenas faz crescer o vazio;
  • por vezes apenas damos valor ao que temos, quando o perdemos irremediavelmente;
  • o nosso amor é incompreendido, porque realmente não há quem esteja disposto a aceita-lo verdadeiramente;
  • o sofrimento cultiva a dor e ainda mais sofrimento;
  • a solidão esvazia-nos do conteúdo.

sábado, 9 de junho de 2007

Chispa fogosa

Na ganância do presente esterilizamos o amanhã.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

domingo, 3 de junho de 2007

A Vida

a vida é um nada,
é um simples passatempo,
é um breve momento no tempo,
é coisa já determinada.

a vida pode ser,
mais curta que o tempo,
por mais longo que seja o tempo,
por mais tempo que agente viver.

a vida vive-se em cada momento,
por cada momento que agente viver,
na vida vive-se cada momento,
que agente pensa jamais viver.

a vida é amarmos-nos
a nós próprios,
para depois nos amarmos
uns aos outros.

1987

domingo, 20 de maio de 2007

Citação íntima: Margarida Rebelo Pinto*

"O esquecimento é a arma mais letal do amor, quem nos esquece é como se se esquecesse de todo o que fomos. Ou pior: que existimos. Quem ama e consegue esquecer é uma espécie de assassino: mata a realidade, apaga-a, renega-a e transforma-a num pesadelo absurdo no qual somos obrigados a aprender outra vez a viver."

"Quando é que percebes que viver na solidão é a maior e mais estéril das prisões? À força de te protegeres dos outros, ausentas-te de ti mesmo, e onde estás agora? Qualquer dia olhas para dentro de ti e já não estás."

__________________
* - in a alma de pássaro

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Desconcertadamente

o mundo gira desconcertadamente
num eixo verticalmente
perigosamente pendente
numa dissimetria sem igual,
polarizam-se extremos
cavam-se abismos
semeiam-se alvitres tristes
ofuscam-se as sementes
num individualismo sem igual

sexta-feira, 11 de maio de 2007

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Citação íntima: Autor desconhecido

"Os amigos são aquelas raras pessoas que te perguntam como vai e depois ficam para escutar a resposta."

"Gli amici sono quelle rare persone che ti chiedono come stai e poi ascoltano la risposta."

"Friends are those rare people who ask how you are and then wait to hear the answer."

"Los amigos son esa gente tan rara que te preguntan cómo estás y esperan a oír la respuesta."

"Les amis sont ces gens rares qui demandent comment çá va, puis écoutent la réponse."

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Irmãos Duchesnay

Sem dúvida um dos pares de dança de patinagem Artística em Gelo, mais mediáticos e artisticamente perfeitos, que nos finais dos anos 80, principio dos anos 90, nos encantaram com todo os seu esplendor e revolucionaram a dança sobre o gelo.
Vencedores de várias medalhas de bronze, prata e ouro nos campeonatos do Mundo, e da Europa.



domingo, 6 de maio de 2007

toda a ternura de mãe

metade de mim, faz parte de ti
toda a parte de mim, sente falte de ti

no meu sentir,
traço finos contornos do teu rosto
guardo, o perfume do teu ser
toda a ternura de mãe

no meu olhar, mora a saudade
da eterna lembrança

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Intempérie

Rasco o meu passado
Amordaço o meu futuro
Apaziguo o meu presente
...
Falsa liberdade
Intempérie da vida

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Liberdade...

Após alguma reflexão, eis-me chegado ao princípio de uma conclusão...

Vou onde o coração me levar
e a razão me deixar,
o hoje e o amanhã conjugar.
à esperança sussurrar
suaviza-me o coração
dá asas a razão
liberta-me a paixão...

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Encruzilhada...

Chegado a uma encruzilhada da vida, eu nela parado, decidindo qual o caminho a seguir, sim porque o ritmo biológico do tempo não para, há que por isso pensar, decidir...
Por isso acho que chegou o momento de parar, pensar, voltar um pouco atrás, olhar de novo a placa junto da encruzilhada, a ver quais o(s) destino(s) nela traçado(s)...
Até lá, deixo-vos um pouco no silêncio, reflectindo comigo próprio...

Tenham uma Boa semana!

domingo, 29 de abril de 2007

Meus e teus olhos

No encontro do olhar
meus olhos viram
o brilho do teu olhar
cintilando de desejo

Será o meu olhar
capaz de lembrar
a luz a tua presença
retratando-a na lembrança

No sorriso do teu olhar
foi capaz de presenciar
o mais profundo sentimento
vibrando de alento

No meu olhar aprofundo
o calor do teu olhar
nascido lá do fundo
do mais puro cativar

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Wave

Absorvendo o espírito primaveril, tal beija-flor...


Gal Costa


Ouvir o original (cantado por Daniel Jobim e Luiza Jobim) da novela Paginas da vida.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

O Mare e Tu - Andrea Bocelli & Dulce Pontes



Talvez por ser romântico...




terça-feira, 24 de abril de 2007

Existências...

Verdades ocultas, debaixo da pele,
Aromas esquecidos, travados no tino,
Tragos perdidos, à beira dos lábios,
Traços esculpidos, a flor da pele,
Origens atravessadas, na encruzilhada da vida,
Rostos guardados, sob o olhar,
Sangue fervendo, debaixo da pele,
Sombras esquecidas, na claridade,
Resíduos guardados, nos recantos da alma.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Sombras

Parte de mim quer abalar,
outra quer ficar.

Agarrado a um amor,
talvez inteiramente só meu.
Prendem-me as sombras
vadias e fugidias.

Voar bem alto,
com asas de condor.
Alcançar planícies,
plantar e colher.

O que a alma não vê,
a minha afeição não sente!

domingo, 22 de abril de 2007

O que os olhos não vêem

Fitamos olhares discretos,
nossos corpos,
despidos de preconceitos,
revelam formas inimagináveis.
Novas sombras gracejam novo esplendor,
vestidas de uma claridade, raiada.
Secretamente nossas consciências,
inconscientemente permutam viveres,
outrora passado, agora presente, fluídas num só.
Bebemos aromas, outrora perdidos,
incapazes de descobrir de perto,
o que de longe nossas almas perpetuam.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Para Mais Ninguém

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Só Em Teus Braços

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Pseudo-poeta

Logo no inicio da segunda metade dos anos 80 (ainda um jovem colegial), fruto das circunstâncias e do contexto, nascia em mim o pseudo-poeta, com este "poema" (adequado aos sentimentos da época):

O aluno

É a flor que brota do verde campo,
Mal tratada, sem se puder defender,
Talvez sendo uma rosa o pudesse fazer,
Dessas mãos selvagens, que usufruem do seu grampo.

Mãos selvagens sem compaixão,
Que fazem feio o que lindo é,
Que fazem lixo do que bom é,
Derrubando-o para o chão.

Essa flor sem o querer,
É amachucada sem piedade,
Ai! Que ninguém o bem te quer.

Semearão em mim alvitres tristes
Quando eu silva for,
Sem lástima eu hei-de me vingar.

1986

domingo, 8 de abril de 2007

Almas gémeas

Platão entre outros conceitos, foi precursor do Amor Platónico e das Almas Gémeas.
No livro "O Banquete", onde enaltece o amor, Platão conta que, nos primórdios o ser humano era composto por três géneros, masculino, feminino e o andrógino que era um ser duplo, tinham 4 pernas, 4 braços e 2 cabeças. Existem andróginos com uma metade masculina e outra feminina, e outros com as duas metades masculinas ou duas femininas. Certa altura, essas criaturas provocaram os deuses, caindo assim em desgraça perante Zeus, que com um raio, os cortou em dois, então a partir de aí vagueiam pelo mundo à procura da sua "outra metade" aquilo que não encontram em si, a esse desejo, Sócrates em Lísis, dá o nome de philia.


" - Citaria Platão, já que estaria diante de um intelectual. Segundo ele, no início da criação, os homens e as mulheres não eram como são hoje; havia apenas um ser, duas faces, cada um olhando para uma direcção. Era como se como se as duas criaturas estivessem presas pelas costas, com dois sexos opostos, quatro pernas, quatro braços.
»Os deuses gregos, porém, eram ciumentos, e viram que a criatura que tinha quatro braços trabalhava mais, as duas faces opostas estavam sempre vigilantes e não podiam ser atacados a traição, quatro pernas não exigiam tanto esforço para ficar de pé ou andar por longos períodos. E, o que era mais perigoso, a tal criatura tinha dois sexos diferentes, não precisava de ninguém para continuar a reproduzir-se.
»Então, disse Zeus, o supremo senhor do Paraíso: "Tenho um plano para fazer com que estes mortais percam a sua força."
»E, com um raio, cortou em dois, criando o homem e a mulher. Isso aumentou muito a população do mundo, e ao mesmo tempo desorientou e enfraqueceu os que nele habitavam - porque agora tinham de procurar de novo a sua parte perdida, abraçá-la novamente, e nesse abraço recuperar a força antiga, a capacidade de evitar a traição, a resistência para andar durante longos períodos e aguentar o trabalho cansativo. A esse abraço em que os dois corpos de fundem de novo em um chamamos sexo."

in Onze Minutos, Paulo Coelho

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Citação íntima: Paulo Coelho*

"Embora o meu objectivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei o meu coração, vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar o meu corpo, e aqueles que tocaram o meu corpo não conseguiram alcançar a minha alma."

"Tudo me diz que estou prestes a tomar uma decisão errada, mas os erros são uma maneira de agir. O que quer o mundo de mim? Que corra riscos? Que volte de onde vim, sem coragem de dizer "sim" à vida?...
Se tenho que ser fiel a alguém ou a alguma coisa, em primeiro lugar a mim mesma. Se busco o amor verdadeiro, preciso primeiro de ficar cansada dos amores medíocres que encontrei. A pouca experiência de vida que tenho ensinou-me que ninguém é dono de nada, tudo é uma ilusão - e isso vai dos bens matérias aos bens espirituais. Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantia (algo que já me aconteceu tantas vezes), acaba por aprender que nada lhe pertence."

"O amor não está no outro, está dentro de nós mesmos; nós despertamo-lo. Mas para este despertar precisamos do outro. O Universo só faz sentido quando temos alguém com quem partilhar as nossas emoções."


"A paixão faz a pessoa deixar de comer, dormir, trabalhar, estar em paz. Muita gente fica assustada porque, quando aparece, derruba todas as coisas velhas que encontra.
Ninguém que desorganizar o seu mundo. Por isso, muita gente consegue controlar essa ameaça, e é capaz de manter de pé uma casa ou uma estrutura que já esta pobre. São os engenheiros das coisas superadas.
Outras pessoas pensam exactamente o contrário: entregam-se sem pensar, esperando encontrar na paixão as soluções para todos os seus problemas. Depositam na outra pessoa toda a responsabilidade pela sua felicidade, e toda a culpa para a sua infelicidade. Estão sempre eufóricas porque algo de maravilhoso aconteceu, ou deprimidas porque algo que não esperavam acabou por destruir tudo.
Afastar-se da paixão, ou entregar-se cegamente a ela - qual destas duas atitudes é a menos destrutiva?
Não sei."

"Pensei muito, e descobri que não entrei naquele café por acaso; os encontros mais importantes já foram combinados pelas nossas almas antes mesmo dos corpos se verem.
Geralmente, esses encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos de morrer e de renascer emocionalmente."

"»O soldado vai para a guerra matar o inimigos? Não: vai morrer pelo seu país. A mulher gosta de mostrar ao marido o quanto está contente? Não: quer que ele veja o quanto se dedica, o quanto sofre para o ver feliz. O marido vai para o trabalha pensando que encontrará a sua realização pessoal? Não: dá o seu suor e as suas lágrimas pelo bem da sua família. E por aí vamos: filhos que renunciam aos sonhos para alegrar os pais, pais que renunciam à vida para alegrar os filhos, dor e sofrimento justificando aquilo que devia trazer apenas: amor.
...«"
__________________
* - in Onze Minutos

domingo, 1 de abril de 2007

Citação íntima: Margarida Rebelo Pinto*

"Usamo-nos todos uns aos outros e chamamos a isso amor. E quando já não nos podemos usar uns aos outros chamamos a isso ódio.
...
apercebo-me que o amor é uma coisa e a vida é outra, e que ainda preciso de aprender a viver melhor, sem depender tanto dos outros para me sentir, senão feliz, pelo menos, confortável."
__________________
* - in a alma de pássaro

sexta-feira, 30 de março de 2007

Chispa fogosa

O amor encontra-se, não se procura...

domingo, 25 de março de 2007

Estéril às cores

Para além de mim,
a fauna e a flora
pintam-se de coloridas cores.
Sombras outrora cinzentas,
agora tingidas, multicolores.
Eu aqui, vestido de pardo,
por dentro e por fora.
Ferido por uma incapacidade,
de me tingir de cores garridas.
Estéril às cores...

terça-feira, 20 de março de 2007

Despe-te e despe-me...

Despe-te e despe-me do meu corpo,
entranha-te nos meus sentimentos,
não permaneças a flor da minha pele,
explora as profundezas do meu ser.
Não bebas apenas o meu corpo,
Sente o fluir dos meus sentidos.

Quanto maior o meu amor,
maior o abismo que nos separa.
Dispo-me de preconceitos,
de uma forma estúpida,
para poder-te amar.
Tu só me acusas,
agravando cada vez mais a minha culpa.

Procuro desfazer os meus defeitos,
mas o amor não depende apenas de mim.
Apesar de estúpida,
esta é a única forma que eu sei te amar.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Trilhos...



pessoal & intransmissível
lampejo


As cores do dia,
ferem a minha ferida aberta.
Cai a noite,
no seu manto deixo-me embalar,
esqueço a amargura.
Trilho infinitos caminhos mentais,
que não me levam a parte nenhuma.
Incerto, o presente mais que futuro,
encaminham-me a parte incerta.
Sabendo o que sei hoje,
talvez, fosse uma pessoa diferente,
mesmo amargurado...

segunda-feira, 5 de março de 2007

Citação íntima: Isabel Allende*

"- Com a idade adquire-se uma certa humildade, Alexander. Quando mais anos tenho, mais ignorante me sinto. Só os jovens têm explicações para tudo. Na tua idade pode-se ser arrogante, e não importa muito fazer figuras ridículas..."

__________________
* - in a cidade dos deuses selvagens

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Todos os dias...



Originally uploaded by
el muro.
Pintura de Luisa Beatríz Osdoba

Todos os dias ao vivermos, morremos um pouco, literalmente, metaforicamente.
Agarrados a vontade que não é nossa.
Morremos de amores, medo, preconceitos...
Infelizes por não ter, felizes por viver.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Mais vale tarde...

Finalmente vi "Brokeback Mountain". Quando passou no cinema acabei por não ir, por preguiça e não ter companhia.
Digamos que é uma comovente história de amor, não pela sua forma, mas sim pela sua substancia...
Um verdadeiro amor impossível de viver...
Por vezes a perda aguça certos sentimentos...
Valeu a pena ver...

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Multiplicação

Ora vejam lá se não é original. Aqui fica uma nova técnica, para que realmente sente dificuldades em multiplicar. Assim já não há necessidade de "decorar" a tabuada...

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Homem XXI

Génio brutalmente enraizado,
vomitas brutalidade.

Ostentação, desejo ardente,
marcado na tua pele.

Semeias o teu fruto,
encarcerando o amanhã!

Desventras o teu amparo,
sôfrego pela usura.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Sofisma algébrico

Assim se prova que dois é igual a três!

Partindo da igualdade:
2-2 = 3-3

A diferença (2-2) pode ser escrita sob a forma de produto, 2(1-1). Da mesma forma (3-3) = 3(1-1).

Assim ficamos com:
2(1-1) = 3(1-1)

Dividindo ambos os membros dessa igualdade pelo factor comum (1-1), resulta que
2 = 3

Onde está o erro?

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

O (teu) dia

Ai amor ai amor,
se tu existisses,
este seria o teu dia.
Com mil palavras exaltaria o teu ser.
Inalaríamos o perfume,
destas soltas partículas do amor.
Beberíamos o néctar dos Deuses.
Compartilharíamos o prazer.
Mas tu não passas de uma miragem,
por isso limito a sonhar.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Chispa fogosa

Sábio é aquele que sabe escutar.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Vaticano com falta de memória

Sab 7,7-11
Livro da Sabedoria

Orei e foi-me dada a prudência;
implorei e veio a mim o espírito de sabedoria.
Preferi-a aos ceptros e aos tronos
e, em sua comparação, considerei a riqueza como nada.
Não a equiparei à pedra mais preciosa,
pois todo o ouro, à vista dela, não passa de um pouco de areia
e, comparada com ela, a prata é considerada como lodo.
Amei-a mais do que a saúde e a beleza
e decidi tê-la como luz,
porque o seu brilho jamais se extingue.
Com ela me vieram todos os bens
e, pelas suas mãos, riquezas inumeráveis.


Depois da leitura desta passagem do "Livro da Sabedoria", apetece-me dizer que o Vaticano é sem duvida o maior cumpridor destas palavras!
O papa nem anda vestido e calçado, pela alta costura, com fatos e sapatos caríssimos, e igreja nem é das "instituições" com maior riqueza, etc...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

"Before Night Falls"

A rtp passou faz tempo este magnifico filme sobre o percurso e obra do perseguido escritor e poeta cubano Reinaldo Arenas. Faz-se assim jus ao nome do escritor.
Este filme toca-nos de forma deslumbrante e assombrosa.




segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Pedro Almodóvar

Quer se goste ou não dos filmes do Pedro Almodóvar, uma coisa é certa, eles estão carregados de fortes emoções.
A muito que andava para ver "Má educação", mas por aqui, mas salas de cinema não passam os Filmes do Pedro Almodóvar, com muita pena minha, e dificilmente se consegue encontrar os dvd's dos seus filmes nas locadoras de filmes (clubes de vídeo). Por coincidência este fim-de-semana, no meu clube, saltou-me a vista o filme, apesar de despercebido entre tantos outros títulos. Vi e gostei, comovi-me, chorei...
Soube que lá no clube, também há o dvd "Volver", assim que possa vou ver. Que surpresa para os meus sentimentos me aguardam!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

"Who Wants to Live Forever"

Sempre gostei dos Queen, pena que o Freddie nos tenha deixado.
Se me perguntarem qual das músicas que mais gosto, responder-vos-ei, muitas, de entre elas, esta que aqui vós deixo.



quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Sexo sim, aborto não!

Ao assistir na segunda-feira, no Prós e Contras ao debate sobre a despenalização do aborto, fiquei estupefacto com alguns dos argumentos de alguns dos movimentos pelo "Não".
Não que eu seja a favor do aborto a "qualquer preço", nada disso, despenalização sim, nas suas devidas necessidades.
O slogan "sim a vida", muito do agrado de alguns dos movimentos pelo "Não", e tudo o que ele tem "por detrás", despertou em mim um ponto de vista, que talvez muitos de vós achem descabido, absurdo ou fora do contexto. Contudo com ele apenas quero criar um fio condutor, uma mera comparação. Não sei se serei suficientemente explicito, mas talvez alguns de vós percebam onde eu quero "chegar".
Numa sociedade católica, onde a luz dos conceitos religiosos, qualquer relação sexual que não tenha como finalidade a procriação, só por si é considerado um pecado. Do meu ponto de vista, com esta "recriminação", a igreja condena o acto como sendo castrador, impedindo assim a criação de um novo ser vivo. Desse modo, salvaguardando a devidas diferenças, não estarão as praticas contraceptivas na possibilidade de serem consideradas próximas do acto abortivo! Não estaremos nós, ao praticar sexo seguro, a praticar uma pré-interrupção de uma pré-gravidez, e com isso pré-retirar a vida a um novo ser vivo, praticando assim um pré-aborto.
Apesar de "castradores da vida", os métodos contraceptivos são aceites e largamente praticados pela sociedade.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Eterna despedida

Na minha alma
mora a saudade,
ao ver-te partir.
Rasca-me a alma
não mais poder sentir,
teu cheiro, teu calor.
Chora o meu ser,
por jamais poder,
despedir-me de ti,
na eterna lembrança.
Negra é a dor,
deste infindável vazio,
ao ver os teus olhos
despedirem-se de mim.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A procura do ...

Andavas tu atarefado a procura, quando de súbito ouviste uma voz.
- O que procura tu?
- Nada. Respondeste tu.
- Nada! Como assim?
- Procuro o nada, o esquecimento...
- Porque procuras tu o nada?
- Para esquecer aquilo que perdi, nunca tive...
- Mas se nunca o tiveste, como o haverias de perder!
- Nem sempre perdemos aquilo que temos...
- Mas o perdi está esquecido.
- Não, está perdido, mas não esquecido. Mas afinal quem és tu?
- Se olhasses com atenção saberias que faço parte de ti.
- Vieste para me ajudar?
- Talvez, quem sabe! Se me deixares...

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Chispa fogosa

Diz de tuas palavras, saberei realmente quem tu és.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Portuga desenrascado

A muito que ouço a velha máxima do portuga ser bom no desenrasca! Não que isso seja um defeito, em certas ocasiões na vida domestica até vai dando jeito.
Mau é quando está jeito natural para o desenrascanço se vai estendendo para a esfera profissional, e a luz de um diploma desadequado, sem o mínimos conhecimentos na matéria, se vai ocupando cargos para os quais não se esta minimamente preparado, deixando assim de fora um profissional correctamente habilitado.
Ouvimos por vezes dizer que este país não anda para a frente, talvez um dos motivos seja preciosamente esta velha máxima, que erradamente vai continuando a habitar nas nossas mentes, e com isso decapitando os mais habilitados.
Porquê não aplicar aqui a velha máxima, "cada macaco no seu calho". Deixemos os profissionais correctamente habilitados exercer o seu conhecimento.
Não é minha pretensão com este post ferir qualquer susceptibilidade, por isso não irei aqui nomear nenhum exemplo em concreto, em que uma determinada classe profissional evade literalmente o espaço de outra.

sábado, 20 de janeiro de 2007

Chispa fogosa

A saudade, fruto da mais pura ligação.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Eu e as palavras...

As palavras são mais complexas que o simples um mais um serem dois e por aí em diante, vamos por isso lá perceber o eterno "ódio" a matemática. Não que eu não goste da sapiência das palavras, do seu fruto, longe de mim.
Eu e as palavras somos mais, um encontro apresado (no bom sentido) no vão da escada, entre dois bons amigos. Dizemos tudo mas em poucas palavras.
Será isso falta de expressão, julgar que simples e breves palavras, são facilmente compreensíveis, alusivas ao meu pensamento, como uma simples equação fruto do meu querer e saber lógico (matemático).
Por vezes dou comigo a dar voltas e voltas as palavras, para no final chegar a mesma conclusão, sem com isso acrescentar uma virgula. Afinal estava tudo tido naquelas pouquíssimos palavras. Será?! Não estarei eu, ao saber o seu peso e fruto, a subestimar algo!
Eu e as palavras...

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Conversa de amigo

Um amigo meu em conversa perguntou-me "como ia de amores?", a qual lhe respondi, dadas as circunstância da vida e o estado de espírito, que este não seria o momento ideal para amar alguém. Não saberia corresponder ao amor, não me saberia fazer amar, nem amar, como eu quereria (pobre de mim, romântico, sonhador). Ao qual ele me respondeu, por outras palavra, que não deveria ser eu a avaliar-me (eu que sou bastante critico em relação a minha pessoa), tinha que dar uma oportunidade a outra pessoa. Era tudo uma questão de auto confiança. Para ele eu tinha tudo para ser amado, era boa pessoa, bonito por dentro por fora, feliz aquele que me encontra-se (não quero nem pretendo auto elogiar-me com estas suas palavras).
Eu ouvi atentamente, mas continuo a acreditar que este não é o momento ideal. Quem sabe não estarei eu errado!



Jacques Brel - Quand on a que l'amour.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Humanos - Muda de Vida

Quem nunca pensou mudar de vida, eu já, e muitas vezes. Só não o fiz por várias razões que me foram pretendo a um objectivo anteriormente traçado, que naquele instante me impediram de deitar muita coisa a perder em prol de outras. Era o meu lado racional, organizado a prevalecer em detrimento por vezes de um sonho distante, nunca gostei de deixar um tarefa a metade, como se eu tivesse o dom de prever o futuro!

domingo, 14 de janeiro de 2007

Chispa fogosa

A verdade subsiste enquanto tida como verdadeira.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Chispa fogosa

Fica-te bem o meu amor.(*)

_______________
(*) Simples pensamento.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Charles Aznavour - Quien

Chamem-me saudosista, antiquado, cota, quero lá saber. Uma coisa é certa, sempre gostei da música francesa dos anos 70.
Gosto de entre outros cantores do Charles Aznavour, esta música em especial toca-me muito, e sempre que a ouço fico comovido.
Ouçam...



Quién, cuando ya no aliente
silenciosamente, llegará hasta ti
y como el olvido
ya te habrá vencido
le dirás querido
al igual que a mí

Quién borrará mis huellas
y encendiendo estrellas
en la oscuridad
abrirá balcones
romperá crespones
y pondrá canciones
en tu soledad

Quién será mi revelo
quién te va a convencer
quién volverá de nuevo
a reinar en tu ser

Quién cuando ya me ausente
va a cruzar el puente
que mande a cerrar
y pondrá colores
en tus sinsabores
y te hará olvidar
pronto mi pesar

Yo tengo el doble de tu edad
más no me importa sucumbir
a ver de cara la verdad
del porvenir
No vistas luto por mi amor
pues no me gusta ser cruel
y sé que nunca ese color
le fue a tu piel

Quién cuando yo me vaya
Llegará a tu playa un anochecer
y pondrá su empeño
en velarte el sueño
y lo harás tu dueño
casi sin querer

Quién besará tu pelo
y en tu negro duelo
te pondrá un clavel
Ya diferente te verá la gente
nueva y sonriente
como un cascabel

Quién viene a suplicarme
Quién dime dulce bien
Quién trata de borrarme
Quién amor en tu sien
Quién por sustituirte
y por destruirme sin contemplación
romperá en pedazos
todos nuestros lazos
y sin compasión
mi propio corazón

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Chispa fogosa

Por vezes tenho vontade de abraçar o mundo...

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Carlos Núñez

Carlos Núñez é sem duvida um dos gaiteiros galegos mais conhecido.
Pena que desde 2004 não publique nada de novo. Apesar disso, o seu reportório e vasto e de se ouvir com muito gosto e prazer.
Deixou-vos um exemplar...







Num dos seu álbuns Dulce Pontes canta uma lindíssima canção Lela.

Lela

Están as nubes chorando
por un amor que morreu.
Están as rúas molladas
de tanto como choveu. (bis)

Lela, Lela,
Leliña por quen eu morro,
quero mirarme,
nas meniñas dos teus ollos.

Non me deixes
e ten compasión de min.
Sen ti non podo,
sen ti non podo vivir.

Dame alento das túas palabras,
dame celme do teu corazón,
dame lume das túas miradas,
dame vida co teu dulce amor. (bis)

Lela, Lela,
Leliña por quen eu morro
quero mirarme
nas meniñas dos teus ollos.

Non me deixes
e ten compasión de min.
Sen ti non podo,
sen ti non podo vivir.

Sen ti non podo,
sen ti non podo vivir.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Sonhos de menino

Certo dia um menino sonhou ser alguém, professor primário de aldeia, alfaiate. Sonhou ser tal como os grandes mestres da antiga Grécia, detentor de múltiplos saberes.
No fundo via o futuro risonho, cheio de sonhos, esperanças, paz e amor...
Hoje quase não sonha, assiste com tristeza a guerras, desavenças no seio da humanidade, que não levam a nada, apenas enaltecem ódios, afundam a humanidade e conduzem a destruição do planeta azul.

Queria que o mundo,
fosse um jardim,
onde nele se planta uma flor,
e se colhe um sorriso,
onde se fala de amor,
e se colhe mais um sorriso,
onde se dá por prazer,
em troca de um sorriso.

Vestir o mundo de verde,
na esperança de ver,
os sonhos de menino.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Chispa fogosa

No silêncio do teu ser, encontrei as palavras que me faltavam..