terça-feira, 20 de março de 2007

Despe-te e despe-me...

Despe-te e despe-me do meu corpo,
entranha-te nos meus sentimentos,
não permaneças a flor da minha pele,
explora as profundezas do meu ser.
Não bebas apenas o meu corpo,
Sente o fluir dos meus sentidos.

Quanto maior o meu amor,
maior o abismo que nos separa.
Dispo-me de preconceitos,
de uma forma estúpida,
para poder-te amar.
Tu só me acusas,
agravando cada vez mais a minha culpa.

Procuro desfazer os meus defeitos,
mas o amor não depende apenas de mim.
Apesar de estúpida,
esta é a única forma que eu sei te amar.

8 comentários:

Anónimo disse...

As cobranças podem matar... Abraço!

Anónimo disse...

Gostei muito, mesmo muito. Intenso e forte, como é o amor...

Anónimo disse...

O amor pede sacrifícios? Pois. E exige profundidade. Mas também exige cedências de parte a parte - respeito, acima de tudo.

MrTBear disse...

o amor (pleno) não depende apenas de um, é certo, mas não há formas estúpidas de amar.
Ama-se e pronto. Vive-se disso, vive-se com isso. Às vezes até, vive-se para isso.
Abraço

Tongzhi disse...

Ai o amor...
Tão simples de sentir e tão complicado de explicar!!!

João Navarro disse...

Ena...
Isso dava uma boa letra... Bem a puxar para um blues, ou para um jazz "swingado"...
Até breve amigo,
CN ( de regresso )

lampejo disse...

Arion, eu sei que sim... ;)

Peguim, ainda bem que gostaste.

Catatau, é isso mesmo, eu sei, mas há que não saiba ou não queira saber...

mrtbear, como em muita na vida, são precisos duas pessoas. ;)

É verdade tz.


Ena, vindo de quem vem, esse elogio até me faz bem ao ego.
Obrigado CN. :)

The White Scratcher disse...

Lindo elogio ao amor,,, comtra o medo, contra o prejuizo, contra a corrente....ainda acreditamos... mais um..