domingo, 25 de março de 2007

Estéril às cores

Para além de mim,
a fauna e a flora
pintam-se de coloridas cores.
Sombras outrora cinzentas,
agora tingidas, multicolores.
Eu aqui, vestido de pardo,
por dentro e por fora.
Ferido por uma incapacidade,
de me tingir de cores garridas.
Estéril às cores...

7 comentários:

Anónimo disse...

Digamos que estás expectante...
Expectante no que toca às cores, num apeadeiro do arco-iris.

Anónimo disse...

Põe-te ao sol! ;) Abraço!

MrTBear disse...

Ainda não inventaram uma Robialac para estas ocasiões, pois não???
Abraços

The White Scratcher disse...

Vestido de pardo por dentro e por fora é uma boa mimetização,,, contra quem nao se contenta de ler o superficial mas quer chegar ao profunco,,, demasiado profundo as vezes.

Tongzhi disse...

Que palavras tão acertadas estas do "the white scratcher"...
O poema, esse é lindo...

Ezequiel Coelho disse...

De todos os teus poemas, este é (passou a ser) o meu preferido!
Parabéns!

lampejo disse...

Catatau, gostei do num apeadeiro do arco-iris
Abraço.

Arion, ainda fico todo escaldado... ;)
Abraço.

Pois não MrTBear, às vezes dava jeito...
Abraço.

Scratcher, obrigado... :)

Tz, aind abem que gostaste. :)
Abraço.

Ez, obrigado, fico contente que tenhas gostado deste meu singelo poema.
Abraço.