domingo, 28 de agosto de 2011

razão

na pureza da escuridão
encontro a razão da vida,
nos outros, dentro de mim.
na languidez da vida,
extravaso a paixão,
que há de ti, no tempo que há em mim.
na inocência do destino,
fruo a voluptuosidade,
ávido de paixão.
na antecâmara da fogosidade
germina a vontade,
intensa, doce, repleta de suavidade.

aquando do partir, pensa em mim,
não como quem passou por ti,
mas com quem ficou em ti.

3 comentários:

zoninho disse...

poeticamente lindo!

João S disse...

Muito bem conseguido. Tem que haver paixão para tanta razão ;-)

João Roque disse...

Fica sempre, Sérgio, mesmo que não de uma forma total...