O culto da embalagem é incompatível com um conteúdo válido?! Ora, ora... Parece-me que a dicotomia não é incompatível. Mais: isso é uma afirmação que leva à discriminação. Ou ao segregacionismo. Faz-me lembrar o dichote que circulava nos meus tempos de faculdade: "Deus quando criou a mulher deu-lhe à escolha: queres ser arqueóloga ou bonita?". Vamos lá meus amigos. Não há selecção nem nenhum determinismo que impeça uma pessoa de ter uma imagem que lhe agrade e que seja um estafermo sem nada na cabeça. Alguns dos maiores palermas que conheço são feias (os), porcos(as) e maus(ás). Diga-se, em abono da verdade, que é difícil perceber as estilosas Bárbara Guimarães (armada em culta), tal como a Margarida Rebelo Pinto (armada em escritora) e outras que tais. E nem tem nada a ver com a beleza ou com a carinha laroca: tem só a ver com o revestimento, o acessório, o retoque. Uma boa imagem, ("embalagem"), com tudo o que implica de higiene e boa apresentação (independentemente dos gostos), divorcia-se assim tanto de uma boa pessoa, com bons sentimentos, profunda, simpática, tolerante, solidária, interessada,...? E uma pessoa com "conteúdo" é uma pessoa culta ou apenas com bom coração? E será que há incompatibilidade entre os que têm cultura e os que são solidários? Ou entre os que são simpáticos e os que têm um vasto saber?
Entre o branco e o preto há cinzentos tão bonitos... (Ops, lá disse eu a palavra "proibida", he, he...)
5 comentários:
bom dia!
e será que há conteúdo quando se cultiva a embalagem?????
O culto da embalagem é incompatível com um conteúdo válido?! Ora, ora...
Parece-me que a dicotomia não é incompatível. Mais: isso é uma afirmação que leva à discriminação. Ou ao segregacionismo. Faz-me lembrar o dichote que circulava nos meus tempos de faculdade: "Deus quando criou a mulher deu-lhe à escolha: queres ser arqueóloga ou bonita?". Vamos lá meus amigos. Não há selecção nem nenhum determinismo que impeça uma pessoa de ter uma imagem que lhe agrade e que seja um estafermo sem nada na cabeça. Alguns dos maiores palermas que conheço são feias (os), porcos(as) e maus(ás).
Diga-se, em abono da verdade, que é difícil perceber as estilosas Bárbara Guimarães (armada em culta), tal como a Margarida Rebelo Pinto (armada em escritora) e outras que tais. E nem tem nada a ver com a beleza ou com a carinha laroca: tem só a ver com o revestimento, o acessório, o retoque.
Uma boa imagem, ("embalagem"), com tudo o que implica de higiene e boa apresentação (independentemente dos gostos), divorcia-se assim tanto de uma boa pessoa, com bons sentimentos, profunda, simpática, tolerante, solidária, interessada,...?
E uma pessoa com "conteúdo" é uma pessoa culta ou apenas com bom coração? E será que há incompatibilidade entre os que têm cultura e os que são solidários? Ou entre os que são simpáticos e os que têm um vasto saber?
Entre o branco e o preto há cinzentos tão bonitos...
(Ops, lá disse eu a palavra "proibida", he, he...)
Aqui vai a minha chispa fogosa: "Muito do que nós somos no exterior, vem do interior". ;)
É a prevalência da forma sobre a substância...
Pois Pedrinha, vai-se lá saber porque??!!!
Gostei da tua chispa, Catatau, sim senhor.
Nem mais, mfc.
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