Eterna despedida
Na minha alma
mora a saudade,
ao ver-te partir.
Rasca-me a alma
não mais poder sentir,
teu cheiro, teu calor.
Chora o meu ser,
por jamais poder,
despedir-me de ti,
na eterna lembrança.
Negra é a dor,
deste infindável vazio,
ao ver os teus olhos
despedirem-se de mim.
9 comentários:
Lamento muito, meu caro, que também tu tenhas vivido a separação derradeira.
É dor demais...
Um forte e terno abraço.
Meu caro Lampejo
ao ler o teu poema, apenas senti um enorme prazer por ler algo tão belo, embora triste, e associei, naturalmente a uma despedida dolorosa, é certo, mas recuperável, como a que senti recentemente.
Só ao ler o comentário do Ric, senti a mpressão de algo diferente e ao reler o poema, notei então algumas palavras que de alguma forma, alteram o meu primeiro sentir.
Gostaria, com sinceridade, que nada de grave tenha acontecido, e estou, de qualquer forma, solidário contigo.
Um forte abraço.
Caro Ric e Pinguim, não era minha intenção, deixar alguém preocupado com este "poema" algo triste. Apenas criar dar ênfase ao sentimento em si.
Nada de grave aconteceu recentemente, podem ficar descansados.
As minhas sinceras desculpas.
Há dias que ando para comentar este poema. Tem tanto de bonito como de triste. Para mim ele retrata uma dor - Negra é a dor -, mas não a dor qualquer de uma despedida, de um qualquer amor. A dor de uma separação de um amor supremo...
Espero nunca vir a sentir uma dor assim.
Estou certo que só a sentiria numa situação...
Abraço
Sem duvida TZ, um amor supremo...
Também espero que não tenhas que sentir.
Abraço.
é preciso saber deixar ir...
espelhando-me, tenho continuamente essa necessidade, de sentir espaço para não estar ali. **
Egrégora, por vezes as amarras são fortes...
Custa. Muito.
Custa sim Gazpar. Cada um sente a dor consoante o seu "barómetro".
Enviar um comentário