quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Eu e as palavras...

As palavras são mais complexas que o simples um mais um serem dois e por aí em diante, vamos por isso lá perceber o eterno "ódio" a matemática. Não que eu não goste da sapiência das palavras, do seu fruto, longe de mim.
Eu e as palavras somos mais, um encontro apresado (no bom sentido) no vão da escada, entre dois bons amigos. Dizemos tudo mas em poucas palavras.
Será isso falta de expressão, julgar que simples e breves palavras, são facilmente compreensíveis, alusivas ao meu pensamento, como uma simples equação fruto do meu querer e saber lógico (matemático).
Por vezes dou comigo a dar voltas e voltas as palavras, para no final chegar a mesma conclusão, sem com isso acrescentar uma virgula. Afinal estava tudo tido naquelas pouquíssimos palavras. Será?! Não estarei eu, ao saber o seu peso e fruto, a subestimar algo!
Eu e as palavras...

9 comentários:

Anónimo disse...

Não me parece que tenhas assim um relacionamento tão complicado com as palavras.
És conciso, fazes-te entender, sabes sonhar...
Que mais queres?

Anónimo disse...

As palavras são poderosas, sim, mas não há que as temer por isso; bem pelo contrário, há que tudo fazer para as dominar cada vez mais e melhor.
Afinal de contas, matemáticas ou naturais, linguagens são linguagens, e quantas mais dominares mais vezes homem te sentirás.
A concisão não é defeito, e querer ser objectivo é um desígnio de muitos de nós. Mas se à partida contarmos com a subjectividade, estaremos mais bem preparados para enfrentar (no bom sentido) o mundo...
Para terminar: não há pensamento sem palavras. Pensamos porque «vivemos dentro» de uma língua.
Um abraço flamejante! :-)

Anónimo disse...

Olha que os dois Senhores que comentaram acima têm razão!...
E eu só acrescentaria um pouco mais, fazendo-te uma pergunta: desiludem-te as palavras? Experimenta escrevê-las como falas. Dá-lhes vida! Articula-as com vírgulas, decora-as com pontos finais, rasga-lhes interrogações, admira-te com o que consegues criar com elas. Dá-lhes ritmo. Faz com que elas sejam a tua cara: seja dizendo-as, seja escrevendo-as.
Nunca as substimes, Lampejo... Elas ajudam-te a chegar onde tu sonhas.

Tongzhi disse...

Cheguei tarde... está tudo dito!
Mas que coisa!!!
Agora, apetecia-me dizer uma palavra feia... mas não digo!

lampejo disse...

Caro Pinguim, por vezes sou eu que sou muito exigente comigo próprio.
Por vezes fico com a sensação que não me espremi convenientemente, talvez erradamente. :)
Abraço.

Caro Ric, eu até procuro domina-las.
Gostei da conclusão, nunca tinha visto esse lado.
Abraço.

Caro Catatau, os dois Senhores têm muita razão.
Quanto a pergunta, não me desiludem. Como dizia ao Pinguim, eu sou talvez muito exigente comigo. Por vezes gostaria de ter a dom da oratória, ser mais expansivo...
Eu nunca irei substimar as palavras, pelo contrário.
Abraço.

Caro Tz, deixa lá, "antes tarde do que nunca", já dizia a minha avó.
Quanto ao estar todo tido, não é mau de todo, é porque partilhas o pensamento com os Senhores dos comentários anteriores. :)
Abraço.

Anónimo disse...

... Essa dos «Senhores», pela parte que me toca, 'tá bem, 'tá... Era só o que em faltava!... (Rsrsrs!)
:-)

Anónimo disse...

Bem, eu acho que não é respeito, é falta de respeito...
P.D.I.

lampejo disse...

Ric,se preferis que vós trate por cavalheiros, não vejo porque não, respeitinho a cima de tudo. :) :D ;)


Pinguim, a P.D.I é um posto, merece muito respeito. ;)

Anónimo disse...

Ah sim! Mas absolutamente! E já agora com D. atrás e tudo, à maneira castelhana... (Rsrsrs!)
O respeito está nas ideias que trocamos, não nas formas de tratamento, quanto a mim.
:-)