domingo, 22 de abril de 2007

O que os olhos não vêem

Fitamos olhares discretos,
nossos corpos,
despidos de preconceitos,
revelam formas inimagináveis.
Novas sombras gracejam novo esplendor,
vestidas de uma claridade, raiada.
Secretamente nossas consciências,
inconscientemente permutam viveres,
outrora passado, agora presente, fluídas num só.
Bebemos aromas, outrora perdidos,
incapazes de descobrir de perto,
o que de longe nossas almas perpetuam.

6 comentários:

Anónimo disse...

Bonito!! :)

Anónimo disse...

Além de muito belo, e de extremamente bem escrito, fico muito feliz, pela tua forma tão original de mostrar o agrado de certas situações. E não estás só, podes estar certo.
Abraço forte.

Anónimo disse...

Belo!
Eu arrisco a dizer que temos poeta :-)

(Desculpa esta «invasão»)

Boa semana. Beijinho.

lampejo disse...

catatau, obrigado pelo elogio... :)

Amigo pinguim, ainda bem, que eu não sou o único, e que gostaste desta minha palavras.
Um forte abraço.

Shadow, eu pessoalmente diria pseudo-poeta, mas se és tu que o dizes... :)
Qual "invasão"! Volta sempre que quiseres, e sê livre de comentares quando e como quiseres.
Beijinhos.

Unknown disse...

Olá, neste momento em que passo uma fase menos boa, é muito BOM vir aqui ler-te. leio nas tuas palavras sentires meus, ainda que possam ser completamente diferentes dos teus. Se me faço entender ou não, não sei ... mas foi assim que senti ...

Está muito LINDO,

Beijinho

lampejo disse...

Natacha, independentemente de todos nós sentirmos as coisas de formas diferentes, eu julgo entender-te...
Obrigado.
Beijinho.