domingo, 20 de maio de 2007

Citação íntima: Margarida Rebelo Pinto*

"O esquecimento é a arma mais letal do amor, quem nos esquece é como se se esquecesse de todo o que fomos. Ou pior: que existimos. Quem ama e consegue esquecer é uma espécie de assassino: mata a realidade, apaga-a, renega-a e transforma-a num pesadelo absurdo no qual somos obrigados a aprender outra vez a viver."

"Quando é que percebes que viver na solidão é a maior e mais estéril das prisões? À força de te protegeres dos outros, ausentas-te de ti mesmo, e onde estás agora? Qualquer dia olhas para dentro de ti e já não estás."

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* - in a alma de pássaro

17 comentários:

Unknown disse...

Quem ama ... não esquece!
Guardo cada amor da minha vida em mim, todos fizeram parte do meu ser e, de uma ou outra forma, me ajudaram a crescer. E cada um, foi o amor da minha vida ... cada um em seu tempo, claro. Só assim entendo o amor, pleno, uma entrega total ... enquanto dura!

Um beijinho, pacanino ;)

Anónimo disse...

Pois!

Anónimo disse...

Ó Lampejo, não consigo comentar... desculpa, mas não tenho pachorra para o discurso balofo e redondo da 'la Pinto'.

Will disse...

Por mais que me esforce não consigo gostar do que essa senhora escreve...

MrTBear disse...

Ai Lampejo!!!!!!!!!!! Esquece a Guidinha por favor!!!!!!!!
É muito melhor a expressar sentimento que ela, muito, muito melhor.....
Abraços e boa semana

RIC disse...

Não te bato mais... Já tiveste a tua dose.
Como é que é possível «imaginar» que este palavreado à tona de tudo o que é a vida possa - de algum modo! - ser considerado «literatura»?!
Ai Portugal, Portugal...

(Obrigado pelo mail! Estou ainda com pouco tempo... A resposta ficará para mais tarde, 'tá bem?)

Abração!

Anónimo disse...

"viver na solidão é a maior e mais estéril das prisões"

Somente afirma isto quem não sabe o que é solidão.

Miss Vesper disse...

o tempo pode arrastar-nos, mas a capacidade de sentir, a forma como se desloca pelo nosso sangue, continua... porque quando se descobre algo de verdadeiro , como a luz do sol, ou a chama de uma fogueira, não há aquecedor a oleo que seja tao quente, nem lampada que ilumine tanto....

resta um corredor, infinito, só..mas sabendo que um dia se cruzou na nossa vido, apenas algo de verdadeiro...

continua a abraçar o mundo lampejo;)

MrTBear disse...

Bom fim de semana!!!!!

lampejo disse...

Ainda bem que é assim, Natacha...
Beijinho

Arion, pois!....

Catatau, gostos e cores não se discutem, tens toda a liberdade de não gostar.

Ainda bem Ric, estava a ver que ficava negro de tanto me baterem. ;)
Abração!

Anónimo, espero que ninguém tenha que viver na solidão...

Cris, bonitas palavras. :)
Vou pois. :)

Igualmente para ti, amigo MrTBear.

peciscas disse...

Verdadeiramente, nunca se esquece!

Anónimo disse...

Esquecer será letal em muitas ocasiões, mas por vezes é mesmo a arma mais eficaz para proteger os nossos sentimentos do sofrimento.
A segunda citação acho-a fantástico, exagerada, mas simboliza aquilo que muitos optam por fazer no nosso mundo actual... preferem viver como uma avestruz e esquecer o quanto bom é viver junto com e para os outros. Abraço grande... Deixaste-me a pensar, gostei!

João Navarro disse...

Tenho a vantagem de carregar no banco de trás um caixote com histórias que arrumei à pressa, entre dois clientes e um abastecimento precipitado.
Acaba por ser engraçado como transportei felizes e descontentes, homens magoados por histórias tão diferentes.
Levei jovens namorados, casais chateados, seres embriagados pela frustração inocente, de quem nas teias da mente se perdeu.

Não me perguntes porque, lembrei-me disto!

MrTBear disse...

Tá difícil de te veres livre da Guidinha?????
LOL
Bom fim de semana

lampejo disse...

Peciscas, tens razão...

Lover, é bom quando algo nos deixa a pensar, revela que somos consciencioso. ;)

CN, fizeste bem em compartilhar connosco.

Dela até que me livro bem, agora de uma coisa que me está a apoquentar, isso está mais difícil...
Bom fim-de-semana para ti também.
Abraço.

Anónimo disse...

A Margarida é tão "mázinha", que me leva a pensar estar a sua leitura a fazer-te mais mal que bem, amigo Lampejo.
A vida não é pintada a cores, ou berrantes ou cinzentas, como essa senhora a descreve. A vida, somos nós que a fazemos e a pintamos com as nossas cores; e há que escolhê-las bem, para depois não nos arrependermos.
Abraço grande.

lampejo disse...

Amigo Pinguim. ;)
Forte abraço.