sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Homem XXI

Génio brutalmente enraizado,
vomitas brutalidade.

Ostentação, desejo ardente,
marcado na tua pele.

Semeias o teu fruto,
encarcerando o amanhã!

Desventras o teu amparo,
sôfrego pela usura.

6 comentários:

MrTBear disse...

Bem observado. Muito bem mesmo.
Mas será apenas o Homem XXI?? e o XX? o XIX? o XVII?

Bom fim de semana

Anónimo disse...

Ao contrário do Mrtbear, eu acho que é precisamente o título que dá todo o sentido ao poema. São opiniões...
Abraço.

Tongzhi disse...

Tenho de desempatar????
Eu diria que são "alguns homens de todos os tempos"
Contentes?
Acrescento que o poema é forte e duro, muito mesmo!

João Navarro disse...

O Homem XXI aos olhos do Homem XXI.

Interessante!

"É triste auscultar a podridão. Seria mais fácil, bem mais fácil, ser cego consoante a ocasião(...)"

Um grande abraço
CN

Anónimo disse...

Um homem Adamastor?...

lampejo disse...

MrTBear, de facto não é só o Homem XXI, digamos que também o Homem pós Revolução Industrial. Mas cabe-mos a nós mudar algo...

Pinguim, faz, e todas as opiniões são validas. :) ;)

TZ, a intenção era mesmo essa, a dureza das palavras. :)

CN, às vezes fechar os olhos não resolve o problema...
:) Abraço.

Catatau, um Homem Adamastor, na sua "face" mais devastadora...